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Você sabe como funciona o Pix, quais as tecnologias por trás e o que ele tem a ver com blockchain?
No ar desde 2020, com a popularização dos pagamentos digitais, o nascimento do Real Digital e a crescente demanda por transações financeiras rápidas e seguras, o Pix voltou a gerar dúvidas.
Porém, para entender como o Pix funciona, é preciso entender um pouco mais sobre as tecnologias e mudanças por trás desse meio de pagamento inovador.
Vamos começar do começo!
O que é Pix?
O Pix é um sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil e lançado oficialmente em novembro de 2020.
Ele permite que pessoas e empresas realizem transferências de dinheiro em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, de forma rápida e segura, sem a necessidade de intermediários tradicionais como as empresas de cartão de crédito ou bancos.
Além disso, o Pix também possibilita pagamentos imediatos, como compras em lojas físicas e virtuais.
O objetivo foi aumentar a eficiência e a competitividade do mercado de pagamentos no Brasil, proporcionando aos usuários mais opções de pagamento e reduzindo custos e tempo de transação.
E, se você conhece a tokenização, você deve perceber algumas semelhanças, mas o modo como o Pix funciona é bem diferente!
Como funciona o Pix?
O sistema de pagamentos é baseado no princípio de troca de mensagens instantâneas seguras através de mensageria.
Isso significa que as transações são processadas em tempo real através de mensagens trocadas entre as instituições provedoras de serviços de pagamentos (PSPs) que participam do Pix.
Essas mensagens são gerenciadas por um Broker, que é um servidor/módulo de mensagens.
As transações são realizadas através de uma chave cadastrada na conta bancária, que pode ser o CPF, CNPJ, telefone, e-mail ou uma chave aleatória.
Após a confirmação da transferência pelo usuário, o provedor da conta comunica ao Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), gerenciado pelo Banco Central.
O PSP do recebedor confirma os dados do recebedor e aceita a transação.
A conta do PSP do pagador é debitada, e o valor creditado na conta do PSP do recebedor. Todo o processo dura, em média, até 10 segundos.
Qual é a tecnologia por trás do Pix?
A tecnologia por trás do Pix inclui o protocolo de mensagem XML com o padrão de mensageria internacional ISO 20022, que é utilizado para o tráfego e formatação das mensagens trocadas entre as instituições.
Além disso, são utilizados certificados digitais para criptografia e autenticação, garantindo a segurança das transações.
O Pix utiliza blockchain?
Diferentemente do que muitos pensam, o Pix não utiliza blockchain.
Enquanto a blockchain descentraliza as operações e usa várias estações para fazer os registros, o Banco Central centraliza todas as operações no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI).
Todas as transferências vão passar por esse sistema para chegar ao destinatário.
O que mudou nas transações?
Com o Pix, as transações bancárias se tornaram muito mais rápidas e convenientes.
Ao contrário das transferências tradicionais, que podem levar horas ou até dias para serem concluídas, as transações via Pix são instantâneas.
Isso significa que o dinheiro é transferido em questão de segundos, independentemente do dia da semana ou horário do dia.
Não há mais a necessidade de aguardar o expediente bancário ou dias úteis para que a transação seja concluída.
Porém, como dissemos acima, ela não ocorre em uma rede transparente e auditável e não possui a infraestrutura blockchain por trás.
Agora, essa lacuna deve ser resolvida pelo Real Digital, que manterá as principais vantagens do Pix, mas pode apresentar novas e melhores soluções!
O Pix é gratuito?
Uma das grandes vantagens do Pix é que ele é gratuito para pessoas físicas e MEIs (Microempreendedores Individuais) em praticamente todas as situações.
Isso significa que não há taxas para enviar ou receber dinheiro através do sistema, seja para realizar uma transferência entre bancos diferentes ou para pagar por um produto ou serviço em um estabelecimento que aceite o Pix como forma de pagamento.
Mas como pode ser gratuito?
Isso acontece porque o Banco Central do Brasil, que é a instituição responsável pelo sistema, não cobra nenhuma tarifa pelas transações realizadas através do Pix.
Além disso, as próprias instituições financeiras que oferecem o serviço também não costumam cobrar taxas dos usuários finais, uma vez que o Pix é visto como uma forma de fidelizar os clientes e de ganhar espaço em um mercado cada vez mais competitivo.
Por outro lado, as empresas que recebem pagamentos através do Pix podem ser taxadas pelas instituições financeiras, mas isso pode variar de acordo com o volume de transações e as condições contratuais estabelecidas.
Para resumir
O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central do Brasil em 2020 que permite transferências eletrônicas de valores entre pessoas físicas, empresas e governo.
Ele se tornou uma opção popular em comparação aos tradicionais TED e DOC por sua praticidade e rapidez.
O sistema funciona por meio do registro de uma chave na conta bancária, que pode ser o CPF, CNPJ, telefone, e-mail ou uma chave aleatória, e as transações podem ser realizadas através do celular em qualquer horário.
Ao contrário dos métodos tradicionais de transferência bancária, o Pix é um processo mais simples e eficiente.
As transações são processadas no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) gerenciado pelo Banco Central.
O sistema é baseado no princípio de troca de mensagens instantâneas seguras através de mensageria, onde as mensagens são gerenciadas por um Broker.
O tráfego dessas mensagens é entregue através do protocolo de mensagem XML com o padrão de mensageria internacional ISO 20022.
Para a segurança das comunicações, são utilizados certificados digitais para criptografia e autenticação.
Desde a sua implementação, o Pix tem sido uma opção mais conveniente e acessível para transferências eletrônicas, reduzindo a necessidade de intermediários e taxas.
O serviço é gratuito para pessoas físicas e pode ser utilizado por instituições financeiras e fintechs.
Por fim, alguns especialistas enxergam no Real Digital, uma nova fase para os meios de pagamentos que suprem lacunas deixadas pelo modo como funciona o Pix.
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