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Já falamos recentemente aqui no blog sobre o Proof of Work (ou PoW), um tipo de mecanismo de consenso, procedimento em que todos os pares de uma rede Blockchain chegam a um acordo comum sobre o estado atual do livro contábil distribuído. Entretanto, existe outro tipo de mecanismo conhecido como Proof of Stake e é dele que falaremos neste artigo.
Você já ouviu falar no Proof of Stake (também conhecido como PoS)? É importante obter conhecimento sobre o funcionamento do mercado cripto e até mesmo para o seu processo individual de evolução como investidor.
Boa leitura!
O que é o Proof of Stake (PoS)?
Quando pensamos em algoritmos de consenso utilizados atualmente em redes Blockchain, o Proof of Stake (PoS) é um dos mais usados, junto ao tradicional Proof of Work (PoW), surgindo, inclusive, como alternativa para este, no ano de 2011.
O PoW ganhou os holofotes em 2008, com a criação do Bitcoin, sendo sugerido no white paper de 2008 como prova de consenso a ser utilizada na rede Blockchain da criptomoeda de Satoshi Nakamoto.
Ele utiliza um grande poder computacional para validar as transações realizadas na Blockchain, prática conhecida como mineração. Os validadores, por sua vez, são conhecidos como mineradores.
Entretanto, a grande crítica a esse método é o fato de o consumo de energia ser muito alto para que o processo seja realizado, uma vez que são necessários supercomputadores para isso.
É nesse contexto que surge o Proof of Stake, que não necessita de máquinas superpoderosas para realizar a validação das transações. A prova de consenso acontece através dos próprios participantes mediante a alocação dos seus patrimônios.
O PoS permite que o processo todo de validação se torne muito escalável, além de permitir que um participante comum da rede ganhe recompensas percentuais sobre o seu patrimônio pré-existente.
Como o PoS funciona?
Aqui, o que vale mesmo é o patrimônio de cada validador de rede, diferente do Proof of Work, em que o fator mais relevante seria o poder computacional. Isso quer dizer que a prova de consenso é realizada através dos próprios detentores da criptomoeda da rede Blockchain.
Para que o usuário seja um validador, é preciso bloquear suas criptomoedas, o que chamamos de staking. Uma vez que elas estão bloqueadas, não poderão ser transacionadas até que o proprietário as desbloqueie.
Quando o stake está feito, o patrimônio do validador fica alocado para que as provas de consenso na rede sejam realizadas. Assim como no PoW, os validadores das transações são recompensados a cada bloco que é validado.
É uma possibilidade de geração de renda passiva de criptomoedas para o validador. Mas, para que isso ocorra, são formados pools de liquidez. Diversos participantes de patrimônio menor se unem para formar um conjunto grande de validadores.
Essa movimentação ocorre porque, quanto maior for o patrimônio de um nó da rede, maiores serão as chances de ele ser eleito como validador de determinado bloco e ser recompensado.
É importante ressaltar que é necessário uma quantia mínima na carteira para que um indivíduo seja selecionado para fazer parte do Proof of Stake, o que pode variar de acordo com cada rede Blockchain.
Embora seja bastante conhecido ainda como mineração, dentro do sistema de PoS, o bloco não é minerado, mas, sim, construído!
Esperamos que você tenha entendido mais sobre os mecanismos de validação e o Proof of Stake.
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