
Drex além do Pix: como o real digital pode transformar o mercado de crédito
calendar_month 14/05/2025
Embora ocupem papéis diferentes no sistema financeiro, Pix e Drex compartilham uma mesma lógica de transformação.
O Pix consolidou o Brasil como referência em pagamentos instantâneos, alterando a forma como pessoas e empresas movimentam dinheiro.
Já o Drex, ainda em fase de testes, visa modernizar o que acontece nas camadas estruturais do crédito, da liquidação de ativos e da execução de contratos.
No episódio 153 do podcast Talkenização, André Sousa, analista sênior da Sinqia e Evertech, apresentou sua visão sobre como essas duas tecnologias se conectam.
A partir da experiência da Sinqia nos testes do Drex conduzidos pelo Banco Central, ele detalhou o funcionamento da nova camada contábil que o Drex propõe, os casos de uso testados e os possíveis impactos da tokenização na oferta de crédito.
O Drex não é uma evolução do Pix, nem sua continuação.
Trata-se de uma infraestrutura distinta, projetada para ampliar o uso de ativos digitais como garantias financeiras, automatizar etapas operacionais e reduzir a necessidade de intermediários.
A promessa é de mais agilidade, mais controle institucional e maior eficiência no acesso ao crédito.
Como o pix e o drex operam?
Enquanto o Pix opera sobre o SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos), o Drex deve funcionar como uma terceira camada dentro do sistema bancário, conectada às reservas das instituições no SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro).
Seu objetivo é viabilizar a tokenização de ativos e sua utilização direta em transações financeiras programadas por contratos inteligentes. De acordo com André, a principal diferença entre as tecnologias está na finalidade.
O Pix substitui a transferência tradicional de dinheiro. O Drex, por sua vez, deve facilitar operações de crédito com garantias tokenizadas, como veículos ou imóveis, que poderão ser registrados e liquidados automaticamente, com rastreabilidade e custo reduzido.
A relação entre as duas tecnologias não está descartada. O Pix pode continuar sendo a interface de pagamento para o usuário, enquanto o Drex opera nos bastidores da liquidação.
Essa combinação pode permitir uma nova lógica de crédito digital, onde o processo de análise, concessão e formalização ocorre dentro de um ecossistema totalmente automatizado.
O que muda com o drex para o mercado de crédito?
O avanço do Drex pode transformar a maneira como ativos são registrados, como contratos são executados e como operações de crédito são estruturadas.
Ao permitir que garantias sejam representadas digitalmente e liquidadas por contratos programáveis, abre-se espaço para reduzir etapas operacionais e ampliar o acesso ao crédito com mais segurança e eficiência.
O impacto não deve ser imediato. André Sousa observa que os ganhos virão conforme as instituições incorporarem essas ferramentas aos seus fluxos internos. O papel do Banco Central será decisivo para definir a governança, a padronização das regras e a continuidade dos testes em maior escala.
Mesmo sem uma data oficial de lançamento, o Brasil segue como referência em tokenização e em infraestrutura financeira digital.
O Drex, se bem implementado, pode consolidar um novo modelo de liquidação de ativos, registro de garantias e automação do crédito, com potencial para atingir também investidores e tomadores de menor porte.
O que hoje ainda está em fase de testes vai, em pouco tempo, se tornar parte invisível e essencial da nova engrenagem financeira do país.
Acesse o site da Liqi e conheça as nossas diversas oportunidades de investimentos tokenizados!
Quer ficar por dentro de tudo o que acontece? Siga a Liqi nas redes sociais!
➜ Instagram: https://www.instagram.com/liqibr
➜ YouTube: https://www.youtube.com/@LiqiDigitalAssets
➜ LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/liqidigitalassets
➜ Tik Tok: https://www.tiktok.com/@liqibr
➜ Twitter: https://twitter.com/liqibr
➜ BlueSky: https://bsky.app/profile/liqibr.bsky.social
➜ Newsletter semanal: https://lps.liqi.com.br/newsletter
Outros artigos

Direitos creditórios: o que são, como funcionam e como investir com segurança
Direitos creditórios podem parecer um assunto técnico à primeira vista, mas estão mais presentes no dia a dia das empresas e dos investimentos do...
12/05/2025
Saiba mais
Patrimônio de afetação: o que é, como funciona e por que protege seu investimento?
Em operações financeiras mais sofisticadas, como captações estruturadas ou investimentos em fundos de recebíveis, a segurança dos recursos...
05/05/2025
Saiba mais
Liqi responde às principais dúvidas sobre tokenização, blockchain e criptomoedas
Na semana em que comemoramos 4 anos da Liqi, preparamos uma edição especial do nosso blog para descomplicar as principais dúvidas sobre...
29/04/2025
Saiba mais
Saiba das novidades cripto antes de todo mundo!
Assine a nossa newsletter semanal e receba todas as atualizações sobre o mercado que nunca para.