DeFi: conheça tudo sobre o processo de finanças descentralizadas!
calendar_month 07/09/2021
O DeFi já é um tema bastante debatido para quem trabalha com finanças ou está inserido, de alguma forma, no mercado financeiro e de investimentos. Você mesmo já deve ter ouvido falar a respeito disso.
Preparamos este artigo para acabar de vez com as suas dúvidas a respeito do DeFi. Boa leitura!
O que é e como funciona o DeFi?
DeFi é a abreviação para o termo “decentralized finance”, ou, traduzindo para o nosso idioma, “finança descentralizada“, que consiste em aplicações em Blockchains públicas que buscam criar serviços financeiros sem que haja qualquer tipo de intermédio centralizado.
São os próprios usuários que coordenam as atividades financeiras ponto a ponto, tudo em escala global!
Atualmente, o nosso sistema financeiro é composto por bancos, instituições financeiras e outros e consiste em sistemas centralizados de bases de dados que possuem diversos intermediários em busca de rendimentos, altas taxas e obstáculos.
Com o DeFi, esses sistemas limitados podem se transformar em uma economia financeira aberta, baseada em protocolos de código aberto que são mais acessíveis, sem muitos intermediários e mais transparentes.
Segundo a CoinGecko, companhia de análise do setor de criptos, o mercado de DeFi está avaliado em cerca de US$ 85 bilhões e representa uma fatia de 5,3% do segmento como um todo.
Qual é a sua origem?
De acordo com especialistas do setor de criptoativos, Blockchain e tokenização, podemos definir o surgimento das DeFi em meados de 2016 a 2017, através do uso dos Smart Contracts da rede Ethereum.
Os Smart Contracts são contratos digitais cuja execução é autônoma, ou seja, independente de qualquer parte. Na prática, eles permitem a criação de sistemas que reproduzem serviços do mercado financeiro de forma descentralizada sem a intervenção de terceiros.
Já a Ethereum é uma plataforma computacional distribuída, baseada na tecnologia Blockchain e de código aberto para a criação de aplicações descentralizadas.
Diferente da plataforma Bitcoin, a Ethereum facilita o desenvolvimento de outros tipos de aplicações descentralizadas além de apenas transações simples. Através da programabilidade e da interoperabilidade, a rede Ethereum facilita novos tipos de instrumentos financeiros e ativos customizáveis do que produtos e serviços existentes.
Afinal de contas, os DeFi são úteis?
A resposta é sim!
Por permitirem que qualquer pessoa no mundo acesse serviços financeiros fornecidos em Blockchains públicas, as aplicações DeFi se mostram extremamente úteis, principalmente por eliminar intermediários e barreiras de acesso.
Essas aplicações têm a capacidade de liberar serviços financeiros necessários, incluindo a capacidade de pegar fundos emprestados, obter empréstimos, depositar fundos em uma conta-poupança ou negociar produtos financeiros complexos. E tudo isso sem a necessidade de permissões ou de abrir contas em bancos.
Em DeFi, qualquer um pode acessar esses serviços financeiros fundamentais e necessários para seu desenvolvimento econômico, independente de limitações geográficas, tecnológicas, governamentais, de gênero, educação ou outros.
Quais são as vantagens e as desvantagens do DeFi?
Podemos destacar como uma das principais vantagens do DeFi a redução de custos. Empréstimos feitos por meio do DeFi normalmente são mais baratos para quem os solicita e rende mais para o credor.
Outra grande vantagem do DeFi é a transparência. Os protocolos são mais transparentes, porque o ecossistema só pode existir se as informações forem compartilhadas com todos os usuários.
Além disso, outro destaque positivo para o DeFi é que a maioria dos projetos são open source, facilitando a inovação. E vale ressaltar, também, que é possível utilizar o DeFi caso você não possua montanhas de dinheiro. Por isso se torna uma boa opção para investidores com capital baixo.
Quando pensamos nas desvantagens do DeFi, podemos listar alguns pontos importantes a serem levados em conta, como o perigo de golpes e a falta de um suporte para recorrer em casos de problemas.
E ainda existem outras questões, como a falta de regulamentação de DeFi. Dessa forma, órgãos de controle e o governo ainda não sabem como proceder e lidar com a novidade do mercado que é o DeFi.
Por fim, podemos falar também de outro ponto negativo, que é a possibilidade de hackeamento, algo que acontece com frequência.
Por isso, é importante pesquisar bem como funciona o universo do DeFi antes de começar a realizar seus investimentos. Pesquise bastante e busque especialistas que já estão inseridos nesse universo antes de entrar de cabeça!
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