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A Web 3.0 é uma tendência mundial que vem crescendo cada dia mais. E, com ela, existem diversas oportunidades para quem busca empreender e não encontra o melhor caminho ou o apoio necessário.

No episódio de hoje do Talkenizaão, Flávia Jabur conversa com Camila Rioja, Lead da Celo na América Latina, sobre diversos assuntos do mercado cripto, como a Web 3.0, a importância de explorar novas tecnologias disponíveis e muito mais!

Qual o contexto de surgimento da Web 3.0?

Se existe uma Web 3.0, é preciso entender os antecedentes dela. Para isso, iremos voltar no tempo e falar um pouco sobre as Webs 1.0 e 2.0.

Web 1.0

Podemos definir a Web 1.0 como a “primeira geração” da internet, com alcance mundial. Como ainda era algo novo a ser descoberto, os sites, em sua maioria, apresentavam layouts estáticos e tinham o principal objetivo de informar o internauta.

A Web 1.0 foi construída utilizando protocolos descentralizados e administrados pela comunidade. Os principais usuários eram aqueles que consumiam o que era produzido ao invés de criadores de conteúdo. 

Web 2.0

Já a Web 2.0 é a internet que conhecemos e usamos até hoje. O grande destaque com relação à Web 1.0 é o fato que, agora, existem mais conteúdos produzidos pelos usuários, que saíram da posição passiva de consumidores.

Além disso, outro destaque é que, com a Web 2.0, foi possível observar uma utilização para além da busca por informações, com a interação em redes sociais e a possibilidade de realizar compras sem sair de casa, por exemplo.

Entretanto, a Web. 2.0 ainda segue sendo dominada por serviços centralizados executados por grandes corporações que possuem o poder de censurar conteúdos dos usuários e armazenar seus dados em bancos de dados ou repositórios, além de poderem aceitar ou não as transações dos usuários.

Qual a diferença entre a Web 3.0 e as outras?

Podemos pensar a Web 3.0 como um passo adiante na evolução da internet, junto ao metaverso, com alcance mundial, mas possuindo um ecossistema descentralizado e alimentado por Blockchains. Isso significa que os usuários poderiam interagir e produzir seu conteúdo sem se preocupar com os seus dados nas mãos das grandes empresas ou com a censura do conteúdo produzido.

Pensando de maneira mais simples, desde o mecanismo de pesquisa até redes sociais, marketplaces e outros seriam construídos em uma Blockchain, sendo facilitados pelo uso das criptomoedas e, assim, permitindo novas formas de desenvolver conteúdos não censuráveis, além de formas de pagamento mais inclusivas. As criptomoedas associadas à Web 3.0 são conhecidas como tokens ou criptomoedas da Web 3.0.

O grande diferencial da Web 3.0 em relação às anteriores é que o seu objetivo é dar aos usuários mais poder e controle sobre o conteúdo digital produzido com o auxílio de uma infraestrutura descentralizada e sem a necessidade de transações e permissões de uma só autoridade central, como as grandes empresas. Além disso, ao trazerem dados e conteúdos que gerassem algum valor para a comunidade online, os criadores de conteúdo poderiam ser recompensados financeiramente.

Apesar de parecer algo promissor para os usuários, acreditamos que a era da Web 3.0 ainda caminha a passos lentos e só atingirá seu potencial quando a maioria dos apps e sites presentes na Web 2.0 adotarem uma infraestrutura descentralizada.

Como a tecnologia pode ajudar você a ter sucesso e empreender?

Camila faz um ótimo apontamento ao dizer que, independentemente da área em que você atua, caso surjam oportunidades com base em tecnologias para suprir uma deficiência, é necessário abraçar a inovação e sair da zona de conforto. De repente, você pode ser tornar a pessoa pioneira na pavimentação de novos caminhos.

Se interessou? Você pode ficar por dentro de todos os episódios lançados na página oficial do Talkenização!

Quer saber mais sobre o universo da tokenização e dos investimentos no Brasil e no mundo? Confira o perfil da Liqi no Instagram.